Duatlo de Arronches: Participantes, Previsão do Tempo e Resultado da Sondagem!

25/02/11



O duatlo de Arronches continua a senda de imensos participantes nas provas organizadas pela Federação de Triatlo - ano 2011, a avaliar pela lista de inscritos que a aquela apresenta no seu syte, donde se destacam alguns clubes que apresentam uma verdadeira "armada", casos do Alhandra, Núcleo Sportinguista da Golegã, Olímpico de Oeiras, o Águias de Alpiarça...especialmente estes. Destaco igualmente a estreia de Anais Moniz, este ano em representação do Benfica. No sentido inverso, a ausência de João Pedro Silva.

A previsão do tempo não poderia ser melhor: temperatura muito agradável e zero de vento. Tudo em sintonia para uma bela prova. Não haverá razões para duvidar que as condições se alterem.

A dúvida sobre quem poderá vencer será desfeita na tarde de Sábado. Os palpites aqui deixados foram tão fraquinhos, tão fraquinhos, que faz-me pensar se valerá a pena insistir na temática. Portanto, os resultados  apurados não têm qualquer significado, porque não representam uma amostra digna desse nome. Porém, tenho a convicção de que considerando a previsível ausência de João Pedro Silva (Sporting), a fita será cortada em primeiro lugar por outro João, o Pereira, este do Alhandra. No segmento feminino, para mim as coisas são muito claras: Anais Moniz. Vamos ver como a atleta evoluiu na corrida. 



Votos de boa prova.


A Frequência Cardíaca em Repouso!

22/02/11



A medição da Frequência Cardíaca (FC) em repouso pode ser um indicador útil para a aferição do nível de recuperação conseguido pelo indivíduo treinado. Partindo do princípio que o atleta treinado procede ao registo diário da sua FC em repouso (se não o faz, deveria fazê-lo), facilmente distinguirá através do seu controlo o período em que o seu nível aeróbico se encontra potencializado ou, ao invés, se ainda terá de dedicar nas semanas que se seguirão o tempo necessário para a sua melhoria ou aperfeiçoamento. 
É aconselhável proceder à medição da FC em repouso após acordar e ainda na posição de deitado. Logo nesse momento, aferiremos das condições fisiológicas gerais em que nos encontramos para iniciar esse dia, em especial para a determinação do cumprimento do programa de treino previamente estabelecido. Isto é, se a pulsação em repouso estiver significativamente acima dos valores médios para a fase em que nos encontramos, provavelmente não será um bom dia para se proceder ao cumprimento daquele treino intervalado ou noutro regime cujo alvo principal seria uma intensidade elevada. O que o nosso corpo parece querer dizer-nos é que ainda não recuperou o suficiente para estar sujeito a uma carga de treino tão forte. Pelo contrário, se a pulsação registada em repouso estiver abaixo da média dos últimos registos, então poderá haver aí uma oportunidade útil para trabalhar num regime de intensidade mais forte (dependente do período de preparação em que nos encontrarmos), porque  nesse dia poderá haver uma maior predisposição para um dia de alta transpiração. Isto se no dia anterior o tema do treino não tiver sido precisamente o vulgarmente chamado treino forte ou, mais recentemente, treino de qualidade. Obviamente, não estaremos condicionados à expectativa de que a FC em repouso registe valores baixos para podermos treinar em regimes intensos. Alguns factores podem alterar significativamente os valores da nossa FC medida em situação de repouso num determinado dia: uma noite mal dormida, uma digestão menos conseguida, o tipo de bebidas ingeridas na noite anterior, o nível de ansiedade (aumentado), a fadiga, entre alguns outros...


Abraços triatléticos, companheiros.


Balanço da Época: 1º momento de avaliação

19/02/11



Está na hora de produzir o primeiro balanço intermédio relativamente à projecção das minhas ambições pessoais para a presente época. Na verdade, esta última parte da afirmação anterior dá-me até vontade de rir, porque obriga a perguntar-me: época? que época? Pois, será esta. Sim, mas quê? Já começou? Bem, fiz uma prova, podemos concluir que já começou. O que sinto será outra coisa; que ainda não arrancou verdadeiramente. Mas, não (xi! que indecisão). Já começou, sim sr. E porquê? Porque acabei de atingir na semana passada o primeiro patamar de forma (numa escala que vai de 0 a 3). E esse objectivo é de facto muito importante, porque quer "apenas" dizer duas coisas: que estou fisiologicamente em condições de competir, e que estou, motivacionalmente falando, preparado para a competição. Mas, vamos por partes.
Por estas alturas já deveria ter competido em várias frentes, tudo em prol da aquisição de forma para o alcance do tal terceiro patamar de condicionamento físico e psicológico, projectado para meados de Maio e Junho. Não foi possível por razões que se prendem com esta minha enormíssima fragilidade músculo-esquelética, situada especificamente à volta de uns  tais de "gémeos", tanto direito, como esquerdo (até nisso são gémeos). Foram as s.silvestres, foi a corrida dos reis, foi a meia-maratona Manuela Machado, foi o campeonato galego de duatlón cross (entre nós x-terra), do qual consegui concretizar uma das quatro provas calendarizadas, e ainda a primeira prova do campeonato btt de Vila do Conde, mais um ou outro raid btt. Conclusão: tudo foi à sua vida. Porém, dada a persistência (por vezes sabe-se lá com que esforço da vontade) em treinar e de alimentar esta coisa do "ser competitivo" que sou (reconheço), atingi o patamar de forma a que já fiz referência. Como sentir esse facto? Há vários indicadores indirectos que nos permitem fazer essa avaliação. Por exemplo; quando escalamos aqueles percursos sobejamente conhecidos de tanto os vencermos, sentimos o nível de dificuldade em que os superamos. Quando esse nível começa  baixar e o tempo em que os percorremos começa a diminuir, é bom sinal. Outro indicador será o peso; quando começamos a sentir a parede abdominal a colar-se ao dorso, é bom sinal. Quando realizamos alguns testes na natação e verificamos que os tempos nas mesmas distâncias testadas se vão aproximando dos melhores momentos, é bom sinal. Quando a pulsação em repouso (irei escalpelizar este dado muito em breve) começa a diminuir, é bom sinal. Quando encaramos um treino de mais de três horas a pedalar com a vontade enérgica como se "vou ali e já venho", é bom sinal. Quando nos começamos a sentir com "força para andar" e reagimos bem ao primeiro choque e ainda recuperamos melhor, é bom sinal.
A corrida é e será sempre o meu nó górdio. Nada a fazer ou muito pouco, corrijo. Após o belo duatlo de Candeán, nas imediações de Vigo, senti os reflexos de uma prova dura, bastante dura (como aqui dei conta na altura). Provavelmente, mais dura para aquilo que me seria aconselhável fazer no momento. A verdade é que no treino de recuperação na 2ª feira seguinte o gémeo direito e o solear do mesmo lado deram sinais pouco animadores após 22' de corrida, facto comprovado na 4ªf seguinte, após 9' de treino. A paragem de 15 dias, as suas consequências, mas acima de tudo a constatação (tantas vezes engodada) de que terei de aprender a lidar com esta fragilidade, para a poder contornar, porque ultrapassar será impossível (anamnese desportiva dixit), leva-me a reequacionar os objectivos que tinha definido para este ano desportivo. Muito ajudada, essa reformulação, pela crise económica em que vivemos. De maneiras, que começo a ver Alpiarça por um canudo; começo a ver o triatlo longo de Lisboa pelo buraquinho duma fechadura que diminui a cada dia que passa e começo a ver o objectivo de correr à volta dos 4'/km, condição sine qua non para o alcance do objectivo de um lugar no pódio do campeonato A-G em Peniche, praticamente impossível. Que fazer? Redefinir objectivos, sendo que o primeiro e mais importante de todos será...ser feliz! simplesmente.
Uma vez concluído o primeiro balanço intermédio da época, após cerca de três meses o recomeço, resta-me dizer que o 3º patamar de forma será aquele em que estarei acondicionado para a competição e em pleno ao nível das minhas capacidades atléticas e psicológicas para o alcance dos objectivos. Vamos a ver se no próximo balanço poderei dizer que atingi o 2º patamar de forma.

Abraços e treinem bem, companheiros.



Reflexão VI

16/02/11





Diogo Figueiredo

Enquanto ia observando as fotos do duatlo do Jamor, realizado no passado mês de Janeiro, a páginas tantas houve uma foto de um dos pódios que me chamou particular atenção; era o pódio dos cadetes. E porquê? Porque no lugar mais alto estava um rapaz meu vizinho e com quem várias vezes me cruzo aquando dos treinos de ciclismo noite dentro (ainda estamos no inverno). O Diogo, nome do rapaz a que me refiro, é praticante de BTT. Vencedor do campeonato do Minho de XCO, vice-campeão Nacional na mesma variante, é um puto cheio de qualidades para o género, mas não só. Faz parte duma equipa que treina metódicamente, com persistência, regularidade e que distingue claramente os treinos de qualidade dos treinos de volume e dos treinos de recuperação. Treina bem, portanto. Na altura constatei que havia levado de vencida o seu escalão, facto que me surpreendeu, mas fiquei por aí. Ora, na semana passada e enquanto esperava a minha vez no consultório de outro Diogo, este fisioterapeutam (é, já ando às voltas com o gémeo, agora o direito), peguei no jornal cá da terra e lá vinha a notícia, em destaque, da vitória do Diogo Figueiredo. A minha maior surpresa foi quando vi com olhos de ver o tempo que o cadete fez: uma hora e onze minutos, mais uns pózinhos. Fiquei francamente surpreendido. Pensei, tenho de confirmar isto assim que chegar a casa. Assim foi, e assim constatei que de facto o miúdo compete como um graúdo: classificou-se nos 30 primeiros lugares da geral, a mais de um minuto do segundo classificado do seu escalão, e para isso correu o primeiro segmento a pouco mais de 3'30''/km. Então é que me descaíram completamente os queixos. Grande tempo, grande prestação. E pensei...
(Fonte: FTP)

Ora, aqui está um grande talento. Ele que raramente corre (nunca o vejo a correr), não sei se nada, mas que tem talento, lá isso tem. Claro, está enquadrado no BTT, não se perderá se nada de anormal acontecer.
Pergunto: quantos "diogos figueiredos" andarão por aí, incógnitos, derivando não se sabe bem por onde, com imensas qualidades para isto e para aquilo, dependentes apenas de quem lhes dê uma ajudazinha, um pequeno empurrão para singrarem numa actividade qualquer? Quantos serão aqueles que tendo francas qualidades para a prática de triatlo, em concreto, passam despercebidos mesmo existindo planos bem elaborados para a captação de talentos?
Este fim de semana que passou, passei a olhar para a classificação de cadetes com mais atenção e reforcei a ideia de que os miúdos da frente andam muito, mas muito bem. E isso deixa-me satisfeito. Quer dizer que há futuro para além dos dias correntes.

Parabéns, Diogo Figueiredo. Parabéns jovens cadetes. Vou continuar de olho em vós.

Abraços, companheiros. 


Sondagem para o Duatlo de Arronches!

15/02/11




Está na altura de lançar a sondagem para a próxima prova, o Duatlo de Arronches, que, por sinal, marca a entrada em cena da competição  "Taça de Portugal".
No alinhamento dos candidatos, será obrigatório incluir os vencedores das anteriores provas, mesmo considerando o tipo de características específicas que possuem. Acontece que sendo esta prova constituída por curso clicável em estrada, os protagonistas um pouco diferentes. Mais, não é uma prova fácil (se considerarmos que o percurso se mantém inalterável do ano transacto).

O desafio está lançado. Façam o favor de ir votando e de opinar, se assim o considerarem.

Abraços triatléticos, companheiros.   


Lezirias Foi para Gente com Pêlo nas Pernas!

13/02/11



Espero pela saída dos resultados no sítio da Federação, mas antes (como sempre) é publicada a sinopse da prova. Mais tarde, saem os resultados totais e parciais. Dou uma volta na classificação absoluta, vou mais abaixo, mesmo ao fundo da tabela. Constato que ainda não foi desta que marcaram presença na partida os esperados 1000! atletas. Mas, constato outra coisa: imensas desistências e de muita gente ilustre, muita mesma,  e dou comigo a pensar  "terá sido uma prova com imensas dificuldades acrescidas". Tudo por causa do vento, da chuva e do frio, factos em que este inverno tem sido pródigo (chuva e vento), e sendo uma prova em terreno meio incerto, lama também, pois claro. Com os efeitos da anterior presença chuva, isso seria perfeitamente natural. Agora, o que não se esperava era que a previsão do tempo falhasse tão redondamente. E isso baralhou todas as previsões competitivas. E provou ainda que só realmente um atleta "todo o terreno", à prova de intempérie, é que poderia vencer uma prova com estas características. É caso para dizer que os pesos-pesados bateram o pé aos pesos-plumas. Foi o caso do Bruno Pais (Benfica) e da Isabel Caetano (Triatlo de Almada), com quem já andei lado a lado por esses eventos. O Bruno provou várias coisas: uma é que está cá para durar (valeu, Sica) e vai dar luta até ao fim; outra é que é um campeão. Só estes logram chegar em primeiro. A outra é que é feito daquela massa que pode amolgar, até entortar, mas não quebra. Chama-se a isso capacidade de sofrimento e resiliência. A Isabel Caetano também provou essas características que apontei ao Bruno, ela que vem duma modalidade onde sofrer até cair é regra. Por isso, não se estranha muito, e venceu, com alguma surpresa minha, mas tem toda a lógica, porque tendo sido o segmento de BTT tão determinante na competição de hoje, como se verificou, marcaria uma diferença significativa para a Patrícia Serafim, que acabou por ser inultrapassável. A Patrícia, que também reúne as características que apontei à Isabel, algo deve ter corrido mal algures entre a chuva e o frio. Estão de parabéns os grandes vencedores desta edição do Troféu Luís de Matos.
Um outro dado que este duatlo da Taça PORterra deu é que o Miguel Arraiolos está de facto num momento de grande forma e terá dado um salto qualitativo da época passada para esta. E atenção a este rapaz. O Hugo Ventura também fez uma prova notável, lá está, marcando muitos pontos na parte ciclável onde ele é de facto muito forte. Uma palavra para o Lino Barruncho que continua com algumas peripécias que lhe vão tirando algum tempo, ele que, pelos vistos, teve de correr os últimos 3 kms com os sapatos de encaixe que trazia da bicicleta. Não é fácil, não senhor. Também não posso deixar de referir o Marco Sousa que, sendo um enormíssimo especialista no BTT, consegue competir em duatlos de forma a intrometer-se na luta pelos lugares do pódio ou até ganhar, como já aconteceu, embora sem as principais vedetas da modalidade. Grande atleta.
Goraram-se algumas expectativas, claro. Especialmente em redor dos nomes João Silva e João Pereira, sendo que o primeiro viu-se forçado a desistir e o segundo concluiu a prova num lugar longe do esperado. Não deve ter sido nada fácil, não senhor. 
Relativamente aos nomes que aparecem nos lugares cimeiros da classificação, estão lá muitos dos protagonistas mais fortes da nossa praça, mas não posso deixar de fazer uma referência para o Marco Costa, este ano em representação do Olimpico de Oeiras, e que tendo sido meu aluno, em anos que já lá vão e muito, me dá orgulho (embora não tenha tido nenhuma influência nisso, note-se) ver ali tão bem colocado e cheio de garra para "botar" figura nestas coisas do duatlo, pelo menos.
No sector feminino, não haverá muito a acrescentar, a não ser reforçar esta ideia: quem teve ou tem tradições no ciclismo, independentemente da variante, destacou-se. Foi o caso das três primeiras classificadas. Ali! Uma outra impressão; parece-me que há mais gente feminina a aderir a esta causa. Parece-me. Algo que terá de ser confirmado nos eventos que se seguem.
Ao nível dos diferentes escalões, há aí uns putos a fazerem grandes tempos, casos constatados em cadetes e juniores. Já havia reparado nesse pormenor no Jamor e é uma constatação da evolução qualitativa da modalidade, cujo futuro, ao nível dos palcos internacionais, parece estar de facto lançado, embora os "outros" não andem a dormir. Em V1, grande vitória de Joaquim Lopes, do Amiciclo, logo seguidinho pelo inevitável José Ribeiro, do Externato Benedita. E outro (agora) inevitável a fechar o pódio deste escalão: Joel Marcelino, do Peniche AC, que não dá tréguas à concorrência. Há alguns nomes fortes deste escalão que andam ali muito "distraídos", a vê-los passar. Calma. Quando chegar a altura, eles vão dizer quem são. Se calhar, já em Alpiarça. 
No escalão V2, uma grande surpresa para mim; o Miguel Fragoso (Vitória de Janes) ter sido relegado para o 2º posto, algo que eu pensava ser impossível, mas o individual João Paulo Marques só veio confirmar o que já havia prometido no Jamor, que é um atleta veterano de grande nível. 
Em V3, cuidado! isto anda tudo num virote e há uma acesa luta pelos três lugares mais desejados. Desta feita, o primeiro foi levado ali para os lados das Berlengas, pelo excelente desempenho do maratonista Mário Sousa (Peniche), e cujo tempo ainda lhe permitiria ficar nos três primeiros do escalão antecedente. Muito bom.  Destaque também para o Fernando Feijão (V4), em representação do CT Fundão, que regressa ao lugar cimeiro do pódio no escalão, e para Vasco Micaelo (DAR Slowdown) que venceu o escalão V5. Claro que também aqui houve muitas desistências, algumas delas de atletas renomados, mas são assim as regras.

Ao nível das equipas, e em masculinos, grande 9º Lugar do Fonte Grada. Entrámos no top 10, como havia ficado prometido na 1ª etapa da competição. E está tudo muito aberto até ao 7º L. Que se cuidem os companheiros dos algarves e da praia do baleal. Ao nível do topo da classificação, destaque para a vitória dos Águias de Alpiarça, que voltam a bater o tradicional favorito Olímpico de Oeiras (2ºL). A nível feminino, a vitória sorriu desta feita ao CT Fundão que, com a inclusão da Patrícia Serafim, ganhou novo fôlego. O Louletano alcançou também um brilhante 2º L, subindo um posto relativamente ao Jamor. Isto está engraçado, está sim sr.

Bom. A redacção já vai longa, está na altura de largar a caneta. Boa recuperação, companheiros, e abraços triatléticos. Até breve. 


Antevisão do Duatlo das Lezirias!

12/02/11



Corto a direito. A sondagem aqui efectuada sobre quem reunirá melhores condições para vencer a prova do próximo domingo ficou logo à partida condicionada pelo erro que então cometi ao "esquecer" que este evento aferiria, como acontecerá, o momento de forma dos nossos actuais craques e, como tal, estarão todos os interessados em integrar o grupo que representará Portugal nos eventos vindouros presentes, pelo menos os significativos do panorama internacional (incluindo já uma primeira fase de observação para os jogos Olímpicos de 2012).
A questão levantada pelo companheiro Sica fez todo o sentido e a "polémica" entretanto criada à volta da não inclusão do nome de Bruno Pais (sem dúvida o mais representativo triatleta português até ao momento) na listagem dos potenciais vencedores da prova de amanhã, terá afastado alguns possíveis votantes. Outros nomes também poderiam ter sido inscritos, referindo-me ainda ao sector masculino, tal como Sérgio Silva ou Pedro Palma, dado serem especialistas consagrados na variante duatlo, mais o primeiro que o segundo. Mas, na realidade, eu estou convencido que só mesmo o nome de Bruno Pais terá estado em falta. Porquê? Porque a pergunta refere-se muito claramente a quem, de entre todos (felizmente muitos, na actualidade), reunirá condições de cortar a meta em primeiro. E aí, meus caros, a selecção ainda é mais rigorosa. Serão todos candidatos aos lugares da frente, mas apenas um logrará alcançá-lo. Eu estou convencido de que o lugar da frente andará ali entre dois tais de João. Mas, também estou na expectativa para conhecer o actual momento de forma do atleta do Benfica. Muito curioso mesmo.
No sector feminino, penso que só faltou incluir o nome de Anais Moniz, mas principalmente da Vanessa Fernandes. Note-se que a sondagem foi lançada antes da supra medalhada ter anunciado a sua renuncia temporária à actividade já durante a pretérita semana. 
Mas a respeito da sondagem e do número de votantes, digamos que não foi, a despeito das razões apontadas, assim tão má a adesão: 11 votos nos homens, 12 votos nas mulheres. Um "mediocre +".
Os vencedores apontados foram, no sector masculino, João Pereira do Alhandra, mas sem margem significativa para João Silva, do Sporting; no sector feminino e igualmente sem margem de conforto, Mariana Costa. Eu penso que a competição nas mulheres estará mais aberta que nos homens, sendo mesmo muito difícil prognosticar. 
E vai ser sempre a abrir, isso sem dúvida; uma nova equipa técnica, necessidade de mostrar serviço, muita coisa em jogo para quem quer efectivamente fazer do triatlo uma carreira e estão lançados os dados para marcar terreno numa prova que, não sendo decisiva, longe disso, é um cartão de visita, sem dúvida. Depois, esteve muito bem a Federação em ter "alargado" as distâncias. Serve para muita coisa, mas acima de tudo para, nesta fase, fazer prova de quem está efectivamente a preparar-se bem. Nada será irreversível, como já referi, mas causar uma primeira boa impressão é muito importante. O curso a ciclar poderá atrapalhar um pouco os mais sensíveis à trepidação da bicicleta, porque há muitos socalcos no terreno, mas também pelos eventuais estragos que a chuva possa ter produzido nas zonas mais enlameáveis. Mas, também acredito que a procura da melhor "roda" será como quem busca água no deserto. É, companheiros, vai ser um espectáculo.
E assim se transforma uma prova meio "cinzenta" numa prova muito interessante.
Uma palavra para a equipa técnica da Federação que ao anunciar publicamente os critérios de selecção, põe preto no branco para quem quiser ver. Eu também sou apologista da objectividade e clarividência. 

Boa prova (para quem participa), bons treinos (para quem não vai) e esfreguemos as mãos, companheiros, esfreguemos as mãos.

Abraços triatléticos!


Previsão do Tempo e Listagem de Inscritos para o Duatlo das Lezirias



Este duatlo das Lezirias tem vários aspectos que o distinguem das edições anteriores, a começar por ser a primeira prova de controlo para apuramento dos futuros representantes nacionais em competições oficiais para a época 2011 e também, já pensar nos jogos de Londres 2012, o primeiro momento de aferição da forma dos diversos candidatos. Para além do mais, irá bater o record de participantes (impressionante) em provas organizadas pela Federação de Triatlo de Portugal, donde se realça a participação massiva do Alhandra, clube da casa, digamos assim, e do Sporting da Golegã. E ainda, exige aos participantes que se oponham a distâncias maiores do que as tradicionais, nestas paragens. E eu acho muito bem, dado que as Lezirias é uma prova fácil, demasiado fácil, pelas características que os percursos revelam.

Deixo-vos a previsão do tempo, cuja previsão aponta tempo muito agradável para a época, e a listagem dos inscritos (são mais que muitos). Sobre a sondagem e as expectativas para a prova, escreverei mais tarde. 

(Accuweather.com)

(FTP)

Abraços triatléticos.


Patrocínio das Piscinas Foz do Cávado Chega ao Fim!

09/02/11



No dia 30 de Dezembro último fui repentinamente abordado por um administrador da "Esposende 2000", entidade subordinada à hierarquia autárquica que tem a responsabilidade de gerir as piscinas Foz do Cávado, para me dar conhecimento de que o protocolo (que nunca chegou a ser assinado, entenda-se) entre nós acordado, direi apalavrado, chegaria ao fim no dia seguinte e que portanto a partir de 1 de Janeiro do ano que agora corre teria de efectuar os pagamentos mensais como qualquer outro utente. 
A minha primeira reacção foi de alguma perplexidade, dado que estava convencido que o acordo havia sido celebrado para um ano de vigência. A segunda reacção foi pensar nos efeitos que a crise começa a fazer sentir por todos os lados onde respiremos. Depois, pensei melhor e entendi a razão da falta da assinatura no prometido protocolo. E comecei a ligar algumas coisas: que quando contactei o mesmo administrador (sempre ele) sobre o que publicitar no fato, ele respondeu na altura "Ponha Futebol Clube do Porto!..." (na altura fiquei um bocado azul, de facto, eu que até sou todo verdinho. Eu sei, eu sei, mas que querem?); o ter enviado o projecto solicitado e nunca ter sido assinado, como já disse; entre outras pequenas coisas. E concluí o seguinte; que pensaram numa primeira fase em não me dar uma nega, mas que estava condenada logo à partida. Das razões apontadas para a não renovação do protocolo, possibilidade que oficialmente sempre me dispuseram, apontaram o facto de ter havido mais pedidos do género de outros utentes e que por uma questão de equidade e tal e coisa...fraco argumento, na minha opinião. Até porque de repente Esposende ficou cheia de triatletas. 
Compreendo perfeitamente que este protocolo traria mais benefícios a mim do que ao Município, mas também penso que não seria mau de todo haver alguém com "Esposende" ao peito por essas terras que Portugal tem e onde acontece triatlo e duatlo.
Mas tudo bem. Como respondi em email, só tenho mesmo de agradecer (e muito) ao Município de Esposende a possibilidade que me deu, durante o período compreendido entre Abril/Maio e Dezembro, de usar gratuitamente as instalações das piscinas Foz do Cávado. 

Bons treinos, abraços e tratem de ir segurando os vossos patrocínios (se puderem).


II Duatlón Cross de Mámoa de Candeán, Vigo, em Imagens!

08/02/11



Apresento-vos as prometidas. Dão-vos uma pequena ideia do contexto da excelente prova de Candeán, do passado Domingo, e permite fazer um exercício de imaginação do evento.

Bons treinos e abraços triatléticos!



Duatlón Cross de Mamoa de Candeán, Vigo: 1ª Prova da Época!

06/02/11




6 da manhã! Toca o despertador. Não custou nada, hoje. Porque havia-me deitado cedo (23h) e já estava mais ou menos à espera do seu chilrear. 4º de temperatura, anunciavam os dígitos do aparelho. Nada de anormal para a época e para o que era previsto. O plano era sair de casa às 6 e 30. A prova estava marcada para as 10 e 30, hora local. O trajecto até lá? Simples: hora e meia de caminho, sempre a andar, especialmente aquela hora da matina. Apesar do intenso nevoeiro que nos acompanhou ao longo do rio Minho e imediações. Portanto...é fácil de fazer as contas. Com o parque de transição aberto a partir das 9 e 15, tinha de lá estar às 8 e 15, hora tuga. Não consegui sair exactamente à hora prevista, mas, e depois de umas hesitações, cheguei a tempo para ...ir para marcar passo na fila do secretariado. Lá como cá. A diferença aqui é que todos temos de levantar os dorsais na organização: dois para o corpinho (frente e trás) e um para o capacete, mais um para o avançado da bicla. Pequenas diferenças, nada significativo.


Os preparativos

Mal cheguei, fui-.me logo apercebendo de que o que havia idealizado estava mais certo que errado. Portanto, não era fantasia esperar que o curso do BTT iria ser MESMO! um curso de BTT, e que o curso de corrida iria ser bem diferente do "habituado". Explico. Seria mais uma corrida em trail do que num terreno direitinho sem nuances. O tempo estava para o frescote, mas o sol prometia que me despisse de "fresconceitos" e pudesse, enfim, correr com a fatiota do costume, "verão mode". 
Lá se cumpriu a activação prevista, por entre os cerca de 180 participantes. Todos tiveram de se inscrever até à terça-feira passada. E o regulamento era claro: impossível inscrições no dia da prova e o pagamento  antes da prova. Impossível também no dia. 
No parque de transição senti falta dos cestos. Não, não havia cestos. Era mesmo ali, no chão ou num lugar sujeito à imaginação de cada um. No início, ainda havia tempo para pensar, mas nas transições aquilo é que foi deixar tudo ao Deus-dará. Que fazer? 


A Prova

Ainda antes do seu início, ficou instalada a dúvida: mas afinal donde é que se partia? Do pórtico não era. Lá tivemos todos de recuar uns bons 200 metros, para trás de uma linha previamente marcada. Seria daí. E foi, após umas explicações que mal as percebi. Como não ia ser o primeiro, só tinha mesmo de ir "na roda". E fui. Até as pulsações dispararem, a coisa foi meio desconfortável. Depois de provocarem as assíduas e persistentes apitadelas do relógio, o desconforto continuou. A diferença estava na capacidade de sofrimento; era mais tolerante à medida que o tempo ia avançando e a distância ia sendo vencida. A primeira volta confirmou o estilo trail do traçado, muito agradável (ai vou ficar fã, vou...), com constantes subidas e descidas, onde a manutenção do ritmo era difícil de se conseguir. Também porque havia as pedras e as raízes e os socalcos e essas coisas todas que encontramos nos bosques e matas e florestas. Portanto, não era fácil, não estava a ser fácil. As subidas tornavam-se mais difíceis quando se sucediam às descidas. Essa alteração da sincronização dos movimentos obrigava a uma pronta resposta, para a qual ainda não estou tão bem preparado. A segunda volta já estava desenhada na cabeça, mas nem por isso terá sido mais fácil. E assim completei os 5.500 metros anunciados. 
Chegada ao parque de transição. E perda de algum tempo para mudar de calçado. Lá ficou o boné mais os ténis no chão. Ainda bem que não soprava vento, senão...havia de ser bonito!.
O início do traçado de BTT começava logo com uma subida para abrir as hostilidades. Nada de monta, mas a irregularidade do terreno dificultava o ato (agora é assim que se escreve, não é?) de pedalar. Seriam três voltas num percurso verdadeiramente de BTT!! Isso mesmo, com exclamação e tudo. Havia de tudo e quem já fez ou faz maratonas do género sabe do que estou a falar. Ele era descidas muito técnicas, com imensos pedregulhos à mistura, bem encrostados no terreno, mais as raízes, mais os socalcos e diferentes declives, e onde ser rápido não era fácil. Ele era subidas onde duas delas nunca as consegui fazer montado. Bem tentei, mas...Tudo clicável, é verdade, como anunciava o regulamento, mas não eram fáceis. Numa delas (e também numa descida de loucos) havia bastante público, que ajudavam a incentivar os participantes a atingir os seus limites. Foi giro.
Concluídos os 20 kms do percurso, onde recuperei alguns lugares e onde vi também alguma gente a abandonar devido às dificuldades do traçado, preparei-me mentalmente para mais uma "vuelta" no parque Forestal do Vixiador. 
E pronto! Lá completei a volta de 2.750 metros para concluir a prova, trajecto que me permitiu recuperar igualmente mais alguns lugares, apesar de ter perdido um. Novamente, as dificuldades em manter um ritmo uniforme. E uma constatação: quem fosse forte no BTT tiraria, como tirou certamente, vantagem. Porque sendo o segmento ciclável tão selectivo, não se via muita gente a correr nesta última volta a pé (o pessoal andava todo muito afastado), de modo que recuperar posições não estava fácil. 
No final, a satisfação de várias satisfações: por ter concluído a primeira prova da época, por não me ter ressentido de nada, por ter levado uma boa tareia, por ter finalmente cumprido o objectivo de participar num evento do género na Galiza (já pensado no ano transacto) e por me ter divertido imenso. No final, duas horas de prova. Isso mesmo. "Eles" diziam que os primeiros "rematariam" a prova em 1h30' e que os últimos em 2 horas. Bom, eu completei a empreitada em 2 horas e estive longe dos últimos. Acho eu. :)) O tempo da bicla foi 1:17:40 (registado no crono), os da corrida poderão consultar depois no separador "resultados", quando estiver disponível. Mas, nada famosos. A congénere galega tem uma particularidade: os veteranos têm apenas uma classificação- V1. E nada mais acima disso. Resultado provisório: fiquei em 21º no escalão (acho que foi isso) e 75º ou 78º no geral. Cumprido!


A Organização

Muito bem! Já fui dando conta dos aspectos menos bons, tal como a fila de espera, sempre desagradável, a falta de lugar onde deixar as coisas de modo mais acondicionado, no parque de transição. Mas, isso não belisca uma organização que em termos logísticos ofereceu aos participantes uma prova cujos percursos  foram divertidíssimos e exigentes. No final, o saquinho "habitué" com uma t-shirt técnica, mais umas frutas, água, bebida isotónica  e...umas fatias de tarte caseira (tipo semi-frio) esperavam por nós na banca da suplementação. Deixem-me referir que sempre que me desloquei à Galiza fui recebido muito bem, especialmente no final há o cuidado de ofertar os participantes com iguarias variadas, por vezes próprias da região. Sabe muito bem e parece-me traduzir o envolvimento da própria comunidade (ou das pessoas envolvidas) onde se realiza os eventos. 
A finalizar, uma referência ao lugar onde o duatlo teve lugar. Um local muito bonito, localizado num parque natural, nos Montes de Candeán. Óptimo para um grande picnic, em plena primavera ou verão (porque não num inverno solarengo?) e ...muito dotado para eventos de duatlo, definitivamente.
Fotos depois, graças ao companheirismo e dedicação mais uma vez demonstrado pela minha cara-metade, a quem agradeço sempre e sempre.

Gostei tanto que a experiência é para continuar, mas só daqui a 15 dias. Alguém quer vir? 

Bons treinos e abraços triatléticos, companheiros.


Vanessa Fernandes Põe (este ano) Ponto Final na Carreira!

03/02/11



Vale a pena aqui recordar o que até hoje fui escrevendo sobre esse "mistério" da nossa medalha de prata de Pequim.

1º comentário, efectuado a 6.04.2010, na etiqueta Treino, sob o tema "Overtraining-Part I":
"A razão da apresentação do vídeo da declaração da nossa grande Vanessa Fernandes, que encontrei por acaso no sítio da RTP, um destes dias, não pretende concluir nada relativamente ao que a Medalha de Prata em Pequim afirma. Tenho para mim próprio uma opinião, que não irei divulgar, por razões éticas, por respeito e dignidade, e porque essa opinião carece do contexto próprio que obrigatoriamente deve ser tido em conta na análise da situação. E também, porque "quem sou eu?" No entanto, e ouvindo o que a Vanessa Fernandes diz, bem que se poderia tratar de um caso de overtraining, assim, descontextualizado."

2º Comentário, efectuado a 22.06.2010, na etiqueta Crónicas, sob o tema " Clássica Ciclismo Póvoa de Varzim/Terras de Bouro":
"...No final, deu para trocar umas palavras, em grupo de convivas, com ele* sobre o momento da Vanessa. Não vou divulgar, nem comentar. Ainda assim, ficam com uma ideia: a Vanessa já era. O futuro dirá se estarei ou não certo. Cá hei-de vir sobre isso falar quando oportuno for."
* referia-me ao pai da Vanessa Fernandes, Venceslau Fernandes

Hoje, enquanto cumpria o meu treinito de corrida e ia em sintonia com as notícias do rádio, cai a bomba, que em mim nada surpreendeu: Vanessa Fernandes, a nossa admirada e idolatrada triatleta, havia decidido abandonar a carreira de triatlo. Pelo menos para já. Razões apontadas: saúde. Mais tarde ouvi alguém ligado ao seu clube dizer, especificando,  que as razões de saúde seriam do foro psicológico. Cansaço. É verdade; também são, embora muitas vezes desvalorizadas. E, claro! veio-me logo à cabeça o que me tenho apercebido, dentro do possível de quem está por fora; a Vanessa já era. Custa-me dizer isto, mas a verdade é que quando a triatleta quiser, já não irá poder viajar na locomotiva do comboio. Numa carruagem próxima, mas jamais ali.
É a minha convicção. A outra convicção que agora assumo em pleno é que a razão do seu cansaço prende-se com esse fenómeno do Overtraining, que por vezes bate à porta dos atletas, também dos melhores.

No entanto, tenho esperança que a triatleta de excepção que demonstrou ser possa encontrar o seu caminho de felicidade, seja ele praticando este ou outro desporto, ou fazendo outra coisa qualquer que lhe seja útil e que lhe dê a satisfação que a dureza dos treinos parecem não lhe estar agora a dar. Afinal, são tantas as maneiras de que dispomos para encontrar a felicidade!...

Bons treinos!



Duatlo das Lezirias; Quem se Chega à Frente?

02/02/11



Ainda se ouvem os ecos do Duatlo do Jamor e já se contam espingardas para a prova de Vila Franca de Xira, daqui a semana e meia. E vai ser interessante sob vários pontos de vista: será que os que chegaram na frente, no domingo passado, conseguirão nas Lezirias manter o nível? Ou será que entrarão outros protagonistas em cena e vai ser muita coisa baralhada? 
A prova, sabe-se, é diferente; completamente plana, embora o segmento ciclista seja em terra batida. Assim como os de corrida, aliás. Parece-me que haverá dois factores apenas que poderão condicionar as prestações expectáveis: em primeiro lugar o vento, em segundo lugar a chuva, se esta cair em abundância nos dias antecedentes. E ainda é cedo para se saber como irá estar o tempo por essa altura. Qualquer previsão a esta distância corre sério risco de falhar.
Quanto a candidatos, tenho para mim que o João Silva irá aparecer, desta feita. Ele e o Lino Barruncho são, quanto a mim, os favoritos, seguidos de muito perto pelo ...claro, Miguel Arraiolos, que acredito esteja num momento grande. Não acredito que o Bruno Pais esteja presente. Não esteve no Jamor, prova que lhe seria mais favorável, também não estará nas Lezirias. Por isso não fará parte da sondagem. 
Tenho esta dúvida: o João Pereira é este ano atleta do Galitos ou será outro João Pereira? Se alguém me puder esclarecer...
No sector feminino, os nomes são, obviamente, Patrícia Serafim e Maria Areosa. Eu aposto na Maria Areosa, atendendo às características da prova. Mas, se se confirmar a presença de ambas, vai ser uma competição muito muito interessante. 


Ora, façam lá o obséquio de votar nas sondagens.


Bons treinos e até breve.