Tri de Esposende 2015!

21/07/15





Sabes? Foi tão bom!...Há tanto tempo que não...tempo demais sem...mesmo fantástico. E vai ter de ser assim; adequar às nossas possibilidades. Não há outra forma. Ontem, o estado de degradação era tal, que só as orelhas e outras coisas mais, poucas, não doíam. Estava impróprio para consumo. Mas hoje...já lá fui e caramba! sinto-me a regressar aos velhos tempos ou tempos em que fui menos velho. Qualquer coisa assim. 

A prova...é pá! fenomenal!! Estava com receio do segmento onde se mete água e com tanto receio de meter água estava a modos que ansioso. Aqui e ali recortado e atenuado pela redescoberta de bons e antigos companheiros. Os cumprimentos do costume aliviavam a tensão crescente. Não esperava tamanha ansiedade. Tinha medo das patadas, das cotoveladas, dos esmurraços...tinha medo de ir ao fundo, caramba. Pronto! Decidi ir tranquilo, de trás para...qualquer lado. E assim foi. Quando comecei a ver os primeiros madalaicos a desaparecerem na água, pensei...é a minha vez...tenho o corredor aberto. É o que mais me assusta; levar um valente cagaço num meio que não é o natural. Mesmo que sustentado por um fato à prova de afogamento. Supostamente. E passou-se. Vem o ciclismo e ao contrário do habitual, as coisas correram bem no arranque. Aparece-me um companheiro de antigas lides, o Emanuel Matos, e toca de ir com ele. Estava formado o grupo, mais outro de verde cujo nome desconheço. Aos poucos o grupo foi aumentando e a pressão nos quadricipetes agigantando. A competição treina-se competindo. Não há outra forma. Mas aguentei-me. Procurei ajudar e ajudei e lá vem a verdadeira incógnita. A ansiedade já tinha ido ao cabo de meia dúzia de braçadas. Agora instalava-se a dúvida, mas a cabeça estava feita: o que for será.  Um ano e meio após a última competição à séria, isto é, Longo de Caminha, estava de regresso à competição de entrada no reino da tribo. O ano passado participei na aberta...e doeu, mas, esta é diferente. A primeira volta foi de aguentar e às tantas dei por mim a contar espingardas. Que mania esta!! Não havia hipótese. Fazer 23' e tal em 5 kms nunca me tinha acontecido. Foi o que deu. Melhor que isso, só...treinando. Bom bom, foi poder fazer a prova e até ser competitivo q.b. (4º no escalão, nada mau).
A alegria de volta ao momento das estorietas após prova, junto daqueles que entendem o que isto é, numa palavra - fantástico! Se há competição onde o convívio é muito bom, esta é a tal. Adoro.

O pior estava para vir; o trem inferior começou a  ceder à medida que a adrenalina foi baixando. O ácido láctico, esse malvado, foi-se instalando a seu belo prazer e o rescaldo foi um empeno que há muito não conhecia. Não estou treinado. Mas, estou feliz. Esse o objectivo principal. 

Uma palavra para a organização. Acho que está mais profissional, mais certinha, mais cuidada. Por vezes irrita, mas tem de ser. Outra para a cidade de Esposende, que decidiu abrir o concelho à modalidade. É a 4ª edição e está cada vez melhor. Parabéns, Dr. Rui Pereira. Parabéns à cidade que parece estar sempre em festa, seja no inverno, seja no verão. É possível vir a ter saudades, é possível...

Um agradecimento à minha querida amiga Anita pelas fotos. Obrigado por tudo.

E agora? Pois é; Tri cross de Abrantes. Ah! carago...está na altura de apresentar o triatlo à roda 29''. 

Companheiros, foi um prazer rever-vos. Até breve. 

Abraços triatléticos.



Tri de Esposende 2015! O regresso?

18/07/15





O que é um regresso? de quem nunca se sentiu verdadeiramente fora...? O que sei é que volto a competir, mais de um ano depois. O ano passado fiz a prova aberta. Foi giro e fiquei francamente cansado, especialmente após uma luta troglodita com uma....boia! Tava a ver que era ali, Um supersprint é sempre com o credo na boca mas temo que o meu sprint de amanhã não o será menos. Vai ser giro e tenho imensas saudades do "circo". Hoje nem fui dar uma espreitadela aos putos. Amanhã é que é. 
Não há objectivos para além do ser-se feliz (que masoquismo; ser-se feliz desgastado!!). O segredo foi...não correr! Pois é. Não se correu. As inflamações cá andam e com a retirada da medicação mediante decisão clínica a coisa piorou. Por isso, os 5 kms serão o que as pernas e o coração mandarem. Se a estratégia correr bem, adeus corrida, vivó triatlo!!! :)

Durante a semana apercebi-me que; a natação vai ser ligeiramente a favor da corrente, o que é excelente para quem não nada com os bofes de fora há meio século; o ciclismo terá muito provavelmente vento sul (eu cá não carrego, aviso) e a corrida...surprise surprise. Não se sabe se chove...hoje chuviscou, apesar da previsão apontar para sol, muito sol. Esposende está ao rubro; muita gente nas ruas, muita gente de fora, tasquinhas, barracas, disto e daquilo e a...festa da francesinha. Está-se mesmo a ver....

E será assim. O resto são...amendoins, dizem.

Companheiros, vou sacudir o bolor do material e preparar-me para o prazer.

Abraços triatléticos.


Estado da minha Noção!

17/02/15



Serra da Estrela, vista de Avô

Faz tempo que não vinha  a Tábua! Faz tempo que não cuidava daquilo que me foi dado a cuidar. Faz tempo que não cheirava os aromas das terras da Beira Alta. Faz tempo que não calcorreava as subidas e descidas constantes das terras circundantes do Concelho de Tábua e arredores. Faz tempo que não sofria tanto a subir. Faz tanto tempo que até me perguntei se "aquilo" era assim tão difícil de subir. Faz tempo que não estou em forma. Mas, fará tempo que lá chegarei. O bom mesmo é saber que estou em pleno (o malvado vermelho com orelhas a fumegar que seja cego, surdo e mudo; e já agora "aleijadinho"). A corrida, a famosa corrida, está a sair. É ainda cedo, mas as sensações são muito boas. O resto sempre saiu. O meu problema é mais "limpezas". Faz tempo que não estou limpo. A seu tempo estarei. A grande questão é saber se esta época me será possível estar ao nível, ao meu nível. O que sei é que sempre que procuro responder, parece que tenho uma fé presa algures; não arranca, não explode, não faz bummmmm... A ver vamos. 

Tábua, sempre o disse, é um lugar extraordinário para estagiar. Aproveito sempre para treinar. A natação é algo complicado aqui, nesta fase do ano, porque não me passa pela cabeça enfiar o fato para entrar nas águas da barragem, muito menos na das praias fluviais. A corrida é um pouco desenrascada pelo alcatrão e algumas zonas de terra batida ou outdoor. Tem o problema dos declives, a que neste momento tenho de dar muita atenção.  O ciclismo, esse é sempre forte. Sem descanso. Para este segmento, os saltos qualitativos que os estágios devem promover, aplicam-se forte. Acresce as paisagens fantásticas, o menor trânsito e a mudança de rotinas. Muito bom!

Começo a sentir saudades de competir, mas...essa irá crescer com o avanço da condição. Pisco o olho à Galiza. Sondei as possibilidades de integrar um clube, mas na minha situação, não consigo vislumbrar vantagens entre participar como individual ou como agregado a alguma colectividade. Se tenho de pagar para participar, para quê um clube? Sinais dos tempos; eu sei que a crise obrigou a uma gestão mais rigorosa. Mas, também sinto que há opções que só valem a pena se houver vantagens, para todos, claro!

Para finalizar, o peso...tenho de perder 4 kilitos, mais coisa, menos coisa...e a pulsação; anda alta em repouso! O que quer dizer que ainda tenho muito caminho para andar...que se ande!

Companheiros, bons treinos. Até breve e abraços triatléticos.





Conhecem o SPA da Aguçadoura?

02/02/15




Não há como não dar de comer a um animal para dele ter tudo o que se quiser. Com este assim é também. Que saudades de competir!!! E fui lá com uma fome do outro mundo. Nada o travou, a não ser a sua própria condição. Mas, atenção! Já tenho que me chegue de BTT para umas semanas. Ah pois. Mas, foi giro; um SPA ao ar livre, com direito a mil e uma poças de lama ou água lamacenta, tremideira nos braços. O resultado final está espelhado na imagem. 
Muito boa organização da bikeservice. Parabéns a Zeferino. Muita gente, parece que também havia espanhois...ou será galegos? Bom, entendam-se.  Mais miúdas do que é normal. Muito bom! Sabe sempre bem alegrar a vista e saber que as mulheres vão aderindo a esta coisa do desporto e dos hábitos saudáveis de vida. Muito importante.
O traçado sem grandes dificuldades de maior, a não ser mesmo a lama, com excelentes trilhos single, no meio dos pinhais. Aquilo foram tantas voltas que já estava a ficar tonto. Mas como tonto já eu sou, nada a estranhar. A dada altura, lá está; estás marcado. Fica muito mais giro competir assim. Um gajo doido como eu, com o mesmo andamento médio...sim, porque ele era mais rápido nos buracos e lama, e eu em plano. Olha, fomos mais ou menos assim até ao fim e lá cortámos a meta com um cumprimento fairplayado. Gosto assim. Foi giro encontrar o Emanuel Matos, o gajo que vai a todas. Falou-me duma nova equipa, na Póvoa de Varzim. Muito interessante e bom. Um destes dias falo-vos do meu projecto, TriatloMania. Ando aqui ainda a balançar.

Um aspecto a rever na organização: a partida. A despeito da tentativa de criar grelhas ou boxes por agrupamentos de frontais, não resultou. O problema é sempre o mesmo: nos single tracks parece a fila para a segurança social às 6 da manhã. Não dá! Sugeria na mesma a manutenção das boxes de partida mas...com saídas intervaladas.Atenção, com registo de tempos correcto, em função da saída. É que ai e tal é só para curtir, mas depois o pessoal fica todo enxonfrado com as classificações e etc.
Gostei de tomar banho na "tropa". Melhor que estar á espera virado para uma fila de traseiros caucasianos...nunca se sabe se o detrás nos gala o nosso. Adiante. E pronto! a bifana também soube bem, e agora....uma nova incursão pelo BTT ainda este mês, até os gémeos e a condição estarem ok para voltar a correr. Ui! aí é que é. Daí que ande de olho nas provas da Galiza. 
É pá! E apareceram-me lá uns caramelos com uns pneus que mais pareciam uns tractores...Mas, que é aquilo???? Só sei que nenhum deles ficou à minha frente. Logo, prefiro a minha 29". Esteve impec. Se não fosse eu, ela voava...

Bom, parece que os tais invejosos lá de baixo tiveram nas Lezírias a mesma sorte que eu, a estória do SPA. E o meu escalão tá coiso e tal de todo; é possível deixarem entrar gajos mais rápidos do que aqueles que já lá havia? Temos de ver a regulamentação. Enquanto isso, vai ser muito difícil este ano entrar num top 3 ou mesmo 5 no escalão V3. O gajo é competitivo, nada a fazer....

Caros companheiros, abraços triatléticos. Até breve e bons treinos.




1º Embate da Época!

30/01/15






Domingo, o primeiro do mês que se segue, manhã precoce, com lama e não sei que mais esperar, lá estarei para a primeira prova da época. Prova? Claro que....nim! Prova porque é uma prova. Não prova, porque se trata de uma forma de aproveitar a organização de um evento para acelerar este esqueleto e seus afins a limites que o treino não consegue...por mais que se range os dentes, que "ai o caraças que me vou a eles", simplesmente não se consegue. E como ainda não há condições para duatlos (que saudades daqueles com sabor a todo o terreno), olha, vai mesmo assim. Por outro lado, estando agendado um dos eventos do ano mais esperados aqui pelo je, o Extreme do Luso Galaico (falta-me o par), para 25 e 26 de Abril, será igualmente uma forma de incursar pelos trilhos de "tudo-tremer-até-o-rabo".

Portanto, vai ser "limpinho" como banho de lama, pastilhas em risco de ir pó catano, mas o sublime prazer de conduzir a minha lovely Radon 29". 

Entretanto, uns invejosos desgraçados organizaram este fim de semana um duatlo lá para as Lezírias de Vila Franca de Xira. Safados!

Caros companheiros, espalhem-se ao comprido que eu vou tentar por não.


Abraços triatléticos.